O Projeto

JUSTIFICATIVA

Para Capra:

A sustentabilidade da vida se faz formando e nutrindo comunidades. Traduzido para a esfera humana, isso quer dizer respeito pela integridade cultural e pelos direitos básicos das comunidades à autodeterminação, auto-organização e acesso ao espaço, aos recursos naturais às fontes de energia e outras para a satisfação das necessidades básicas. Imediatamente, pode-se ver que tudo isso envolve justiça ambiental, porque é exatamente isso que hoje falta a tantas comunidades mundo afora.

E assim sustentabilidade e justiça ambiental estão na realidade profundamente interligadas. Viver de modo sustentável significa reconhecer que somos parte inseparável da teia da vida, das comunidades humanas e não humanas, e que aumentar a dignidade e a sustentabilidade de uma comunidade significa fortalecer todas as outras.


A educação não pode separar-se de questões como desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentável; direitos humanos; gênero e diversidade de orientação sexual; escola e proteção a crianças e adolescentes; saúde e prevenção; diversidade étnico-racial; políticas afirmativas para afro descendentes e populações indígenas; educação para as populações do campo; educação de jovens e adultos; qualificação profissional e mundo do trabalho; democracia, tolerância e paz mundial.

A escola é instituição-parte da sociedade e por isso não poderia se isentar dos benefícios ou das mazelas produzidos por essa mesma sociedade. A escola é, portanto, influenciada pelos modos de pensar e de se relacionar da/na sociedade, ao mesmo tempo em que os influencia, contribuindo para suas transformações.

Ao identificarmos o cenário de discriminações e preconceitos, vemos no espaço da escola as possibilidades de particular contribuição para alteração desse processo. A escola, por seus propósitos, pela obrigatoriedade legal e por abrigar distintas diversidades (de origem, de gênero, sexual, étnico-racial, cultural etc), torna-se responsável – juntamente com estudantes, familiares, comunidade, organizações governamentais e não governamentais – por construir caminhos para a eliminação de preconceitos e de práticas discriminatórias. Educar para a valorização da diversidade não é, portanto, tarefa apenas daqueles/as que fazem parte do cotidiano da escola; é responsabilidade de toda a sociedade e do Estado.

OBJETIVO GERAL
Propiciar que o desafio da diversidade cultural seja forma de enriquecimento coletivo, construindo sentidos de pertencimento de forma que as sustentabilidades culturais e educativas criem condições para o desenvolvimento da cidadania.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Conceituar sustentabilidade e diversidade;
- Refletir sobre a tolerância e o respeito à diferença.
- Formar cidadãos preocupados com a coletividade.
- Interagir com seus familiares através da multiplicação dos conhecimentos adquiridos;
- Possibilitar o mapeamento das relações interpessoais que se estabelecem na comunidade do Jd. São Carlos;
- Restabelecer a ligação dos envolvidos no projeto com o lugar onde vive e com sua comunidade;
- Estudar a Declaração dos Direitos Humanos;

METODOLOGIA
1) Exposição;
2) Mapeamento;
3) Atividades lúdicas;
4) Oficinas;
5) Rodas de conversa para reflexão sobre o tema;
6) Palestras;
7) Debates.